Foto: ETTORE BONMESSIO DI TERZET ( ITÁLIA
ETTORE BONMESSIO DI TERZET
( ITÁLIA )
Genova – Itália.
TEXTO EN ITALINAO – TEXTO EM PORTUGUÊS
DIMENSÃO – REVISTA INTERNACIONAL DE POESIA. ANO XX – No. 30. Editor Bilharino. Capa; Visual de Gabrile -Alfo Bertozzi. Uberaba, Minas Gerais, Brasil: 2000. 200 p. No. 10 787 Uberaba, MG – Brasil. Capa: Visual de Gabriele-Aldo Bertozzi. Editor: Guido Bilharino 200 p. Ex. biblioteca de Antonio Miranda
( 10 de setembro 1998 )
Transportare la parole
al di là del recinto illuminato
lungo un lago ricco di ringhiere
Dove le regali oche
i cigni poco avvezzi alla folla
sfilano verso isolette tranquille
lontane dai cavalli addestrati
che passano con ritmo sussaltante
si confondono con le patatine e la birra
alla sacra campanella legati i bicchieri
che um rilassato signore sorseggia di fronte
la donna stramba come le carrozze della regina.
Passano i tempi e gli spazi anche per la loro
come noi invecchiando senza sforature di stomaco
altezosi e gentili senza speranza e felicita
solo menando un giro di vita senza passione
non per vergogns ma per mancanza di culto
della donna mai detta madonna solo signora.
Passano e ripassano le angolazioni
si allaragano le structure dell´architettura
assimilata all´antica a creare un tappeto merlato
punteggiato harmonicamente di diverse orlature
senza sbavature lutto impennato
verso questo cielo ripieno di nubi
ogni tanto un sole caldissimo uma pioggia tenera
por il nero e il fumo.
TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA
(10 setembro de 1998 )
Transportar as palavras
além do recinto iluminado
à margem de um lago cheio de grades
onde as reais ocas
os cisnes pouco acostumados com a multidão
desfilam até ilhotas tranquilas
distantes dos cavalos treinados
que passam com ritmo sobressaltado
enquanto as escamas dos peixes do lago
se confundem com as batatas e a cerveja
com o sagrado sino ligados aos copos
que um relaxado senhor disfruta frente
à mulher estrambótica como as carroças da rainha.
Passa o tempo e os espaços também por ele
como nós envelhecendo sem perfurações de estômago
altivos e amáveis sem esperança nem felicidade
apenas levando um ritmo de vida sem paixão
não por vergonha por falta de culto
à mulher nunca chamada virgem apenas senhora.
Passam e tornam a passar as ciganas
ampliam as estruturas da arquitetura
integrada na antiga para criar um tapete com ameias
pontilhado harmonicamente com vários afiados
sem flanges muito erguido
até este céu repleto de nuvens
de vez em quando um sol fortíssimo uma chuva suave
logo o negro e a fumaça.
*
VEJA e LEIA outros poetas do MUNDO em Português em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesiamundialportugues/poesiamundialportugues.html
Página publicada em abril de 2024
|